sábado, maio 05, 2018

ARARIPINA: UM POUCO DO NOSSO PASSADO EM IMAGENS INESQUECÍVEIS

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Acervo Municipal
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Um comentário
  1. Leodomingo, julho 29, 2018

    Terra abençoada. Através dessas fotos me passa um filme na cabeça, me remetendo a anos gloriosos que vivemos em Araripina. Somos nascidos em Araripina, descendentes de Dona Maria Leite (Dona Maricota) e Seu José (Zé de Maricota) - in memorian - o primeiro marceneiro de Araripina, que talhou madeiras de muitas portas, janelas e tantos móveis que até hoje vemos em casas de grandes amigos e conhecidos de Araripina deixados por Seu Zé, além de fazer inúmeras doações de móveis de excelente qualidade feitos por ele a quem necessitava, principalmente ao povo do interior (Nascente, Lago do Barro, Rancharia, entre outros). Amigos como Seu Manoel Neto, Dona Fortunata - seus filhos são amigos de infância, Dr Pedro Batista, Dra Mary Batista, Dr José Arnauld Campos, Geraldo Lacerda e D. Icléia - seus filhos fomos criados juntos, Dr. Valmir e Dra Dionéia, D. Darticléia, D. Luzanira, Irmã Iza, entre outras Irmãs, Padre Gonçalo, Ribamar Carvalho, Edmundo Carvalho, D. Estela, Seu Expedito Arraes, D. Souzete Arraes e filhos - fomos vizinhos amigos de infância, Dr. Alencar e D. Leaci Alencar e família, entre muitos e muitos outros que, se forem citados, levará um longo tempo. Somos dez irmãos e todos estudamos na Escola Reunidas, Ginásio São Gonçalo, Escola Padre Luiz Gonzada (Grupo Velho), Escola da Independência, Escola Pe Luiz Gonzaga Duarte, as quais meu pai, Seu Zé de Maricota, investiu veementemente na nossa Educação. O clube Arca era um dos locais onde haviam festas grandiosas como o carnaval. Caí muito nos brinquedos desse clube. Meu pai era uma pessoa participativa no desenvolvimento de Araripina e dos seus munícipes. Morávamos na Rua José Arnauld Campos no centro e lá vivemos intensamente uma infância incrível. Seu José foi o segundo morador dessa rua, o primeiro foi Seu Enéias e Dona Ditosa, quando ainda era mato. Seu José e Dona Maricota eram pessoas que faziam o bem, principalmente aos mais carentes, independente de classe social e ajudou a construir a cidade. Por isso que a História de Araripina não pode se transformar em pó. Os prédios antigos, as praças, o casario, as pessoas representantes dessa História, os acontecimentos marcantes, a cultura, tudo isso merece está presente para que as gerações futuras possam se orgulhar do seu rincão.

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